Mogi das Cruzes está situada em local privilegiado na Região Leste da Grande São Paulo. Constitui-se no pólo econômico e direcional da área que se estende dos limites a leste do município de São Paulo - trecho intermediário do Vale do Alto Tietê - às cabeceiras formadoras dessa região, já nas fronteiras com os domínios fisiográfico e de povoamento da área do Médio e Alto Paraíba.
A expectativa de vida em Mogi das Cruzes está acima de 70 anos
São 721 quilômetros quadrados (km²) de extensão territorial. A população, segundo a última atualização do IBGE em julho de 2006, é de 372.419 habitantes.
O município fica no compartimento hidrográfico do Alto Tietê-Cabeceiras, aproximadamente a 50 quilômetros da nascente do Rio Tietê, no município de Salesópolis, vertente da Serra do Mar. O divisor de águas é a Serra do Itapeti, que abriga afluentes das Bacias do Paraíba do Sul e do Rio Tietê. A cidade também é cortada pelo compartimento hidrográfico pertencente à Bacia do Itapanhaú.
Considerada o mais importante eixo de drenagem do Estado e do município, a Bacia do Tietê representa 70% da drenagem na Região Metropolitana da Grande São Paulo, por onde passa, rumo ao Interior. A malha urbana da cidade desenvolve-se às margens de extensas áreas de várzeas, que cortam Mogi de Leste a Oeste.
O Sistema Produtor do Alto Tietê-Cabeceiras é uma das principais fontes de abastecimento de São Paulo e Região. Envolve seis barragens e as respectivas interligações. Três delas ocupam porções do território mogiano: Jundiaí, Taiaçupeba e Biritiba.
Brás Cubas (distrito de Mogi das Cruzes)
Brás Cubas é um distrito do município de Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo.
O distrito foi criado pela administração municipal em 1953, mas a sua colonização começou antes disso. É conhecido por sua estação de trem, integrante da Linha 11 da CPTM, e possui uma população de cerca de 100.000 habitantes.[1] No distrito existem bancos como o Bradesco, delegacia, escolas (públicas e particulares) e um centro comercial próximo da estação de trem. Conta com um novo fórum que facilita a situação para aqueles que precisam recorrer à justiça.[2]
No futuro contará com um parque industrial, que ficará na divisa entre Brás Cubas e Jundiapeba. O parque será formado em maior parte a partir de terrenos que foram doados pela prefeitura no passado para a construção de novas indústrias, mas que não foram devidamente aproveitados pelas empresas e por isso serão devolvidos para a administração municipal. A previsão inicial e que esse parque seja formado em 2010.[3]
Além disso, depois de 50 anos de promessas, será construído o Hospital Municipal de Brás Cubas. Esse hospital oferecerá serviços complementares que não são oferecidos em outros hospitais públicos do município. O terreno que será utilizado para a construção do prédio possui cerca de 10640 metros quadrados, esse terreno pertencia a administração municipal e foi adquirida pelo Governo Federal em 5 de junho de 1959, para que fosse construída a sede da patrulha motomecanizada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Com o passar dos anos o imóvel foi subutilizado, e depois de um acordo entre as partes, o terreno voltou para a administração municipal.[4]
Antes da fundação do povoado de Mogi das Cruzes, o bandeirante Braz Cubas, no ano de 1560, havia se embrenhado pelas matas do território mogiano, às margens do Rio Anhembi, hoje Tietê, à procura de ouro.
Gaspar Vaz abriu o primeiro caminho de acesso de São Paulo a Mogi, dando início ao povoado, que foi elevado à Vila em 17 de agosto de 1611, com o nome de Vila de Sant'Anna de Mogi Mirim. A oficialização ocorreu em 1º de setembro, dia em que se comemora o aniversário da cidade.Mogi é uma alteração de Boigy que, por sua vez, vem de M'Boigy, o que significa "Rio das Cobras", denominação que os índios davam a um trecho do Tietê. Quando a Vila foi criada em 1611, devido ao costume de adotar o nome do padroeiro, passou a ser denominada "Sant'Anna de Mogy Mirim".Na língua indígena, Mirim quer dizer pequeno. Provavelmente, uma referência ao riacho Mogi Mirim. A linguagem popular tratou de acrescentar o termo "cruzes" ao nome oficial da Vila. Era costume dos povoadores sinalizar com cruzes os marcos que indicavam os limites da Vila, de acordo com tese de Dom Duarte Leopoldo e Silva, confirmada pelo historiador e professor Jurandyr Ferraz de Campos.
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