terça-feira, 4 de dezembro de 2012




Idealizado pelo historiador Dr. Afonso Taunay e desenhado pelo artista J. Wasth Rodrigues. Instituído pelo Ato nº 48 , de 1º/07/1931. Restabelecido pela Lei nº 19, de 27/02/1948.
Escudo com um gibão de armas frechado, tal qual ocorre na célebre estampa COMBATE DE ÍNDIOS BOTUCUDOS COM SOLDADOS MILICIANOS DE MOGI DAS CRUZES representado ao natural, em campo vermelho ou degoles. Cinco escudetes firmados em chefe recordam e simbolizam uma série de fatos da história local e circunstâncias da vida mogiana antiga e moderna.
No primeiro escudete, partido, ocorre, no primeiro quartel, a pipa de ouro, em campo vermelho, das armas de Braz Cubas; No segundo, o cardo verde, em campo de prata das armas dos Cardoso. Estão, aí, pois, lembrados dois vultos inesquecíveis da história mogiana: BRAZ CUBAS, dono da sesmaria e da fazenda sobre a qual se ergueu a vila de SANT ANNA DAS CRUZES DE MOGI; e BRAZ CARDOSO, fundador da vila, erecta em 1611.
No segundo escudete, uma sérpe de ouro numa faixa de prata em campo verde, traduz a denominação "MOGI" Rio das Cobras no dizer dos maiores sabedores de nossa Língua Geral.
No terceiro escudete, três cruzes vermelhas, da ordem de Cristo, postas em roquete, e em campo de prata, evocam a antiquíssima tradição dos três cruzeiros chantados no adro da primeira igreja Matriz, fato de onde proveio a esta denominação de Mogi das Cruzes.
No quarto escudete, vem duas corôas muraes de ouro, tudo em campo de sinople (verde). Simbolizam as corôas muraes a fundação de cidades por mogianos mineradores de ouro, partidos das margens do Tietê, o grande rio paulista das entradas e monções.
No quinto escudete uma roda dentada, de engrenagem,simboliza a existência de já notável indústria moderna na cidade. Como tenentes do escudo, dois bandeirantes revestidos do característico "GIBÃO D ARMAS" um deles empunhando uma bandeira de Santana, orago da cidade, e o outro armado de arcabuz. Como suportes, ramos de fumos e hastes de cana, ao natural, rememoram as duas lavouras tradicionais do município.
No listal, em letrasprata sobre fundo vermelho inscreve-se a divisa que se pode traduzir como "SOU DA GREI BANDEIRANTE","PROCEDO DOS BANDEIRANTES" ou seja: BANDEIRANTES GENS MEA".
Fonte: Câmara Municipal de Mogi das Cruzes.

sábado, 22 de setembro de 2012

História do meu Bairro- Brás Cubas

Mogi e seu Território
Mogi das Cruzes está situada em local privilegiado na Região Leste da Grande São Paulo. Constitui-se no pólo econômico e direcional da área que se estende dos limites a leste do município de São Paulo - trecho intermediário do Vale do Alto Tietê - às cabeceiras formadoras dessa região, já nas fronteiras com os domínios fisiográfico e de povoamento da área do Médio e Alto Paraíba.
A expectativa de vida em Mogi das Cruzes está acima de 70 anos

São 721 quilômetros quadrados (km²) de extensão territorial. A população, segundo a última atualização do IBGE em julho de 2006, é de 372.419 habitantes.
O município fica no compartimento hidrográfico do Alto Tietê-Cabeceiras, aproximadamente a 50 quilômetros da nascente do Rio Tietê, no município de Salesópolis, vertente da Serra do Mar. O divisor de águas é a Serra do Itapeti, que abriga afluentes das Bacias do Paraíba do Sul e do Rio Tietê. A cidade também é cortada pelo compartimento hidrográfico pertencente à Bacia do Itapanhaú.
Considerada o mais importante eixo de drenagem do Estado e do município, a Bacia do Tietê representa 70% da drenagem na Região Metropolitana da Grande São Paulo, por onde passa, rumo ao Interior. A malha urbana da cidade desenvolve-se às margens de extensas áreas de várzeas, que cortam Mogi de Leste a Oeste.
O Sistema Produtor do Alto Tietê-Cabeceiras é uma das principais fontes de abastecimento de São Paulo e Região. Envolve seis barragens e as respectivas interligações. Três delas ocupam porções do território mogiano: Jundiaí, Taiaçupeba e Biritiba.


Brás Cubas (distrito de Mogi das Cruzes)



Brás Cubas é um distrito do município de Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo.

O distrito foi criado pela administração municipal em 1953, mas a sua colonização começou antes disso. É conhecido por sua estação de trem, integrante da Linha 11 da CPTM, e possui uma população de cerca de 100.000 habitantes.[1] No distrito existem bancos como o Bradesco, delegacia, escolas (públicas e particulares) e um centro comercial próximo da estação de trem. Conta com um novo fórum que facilita a situação para aqueles que precisam recorrer à justiça.[2]

No futuro contará com um parque industrial, que ficará na divisa entre Brás Cubas e Jundiapeba. O parque será formado em maior parte a partir de terrenos que foram doados pela prefeitura no passado para a construção de novas indústrias, mas que não foram devidamente aproveitados pelas empresas e por isso serão devolvidos para a administração municipal. A previsão inicial e que esse parque seja formado em 2010.[3]

Além disso, depois de 50 anos de promessas, será construído o Hospital Municipal de Brás Cubas. Esse hospital oferecerá serviços complementares que não são oferecidos em outros hospitais públicos do município. O terreno que será utilizado para a construção do prédio possui cerca de 10640 metros quadrados, esse terreno pertencia a administração municipal e foi adquirida pelo Governo Federal em 5 de junho de 1959, para que fosse construída a sede da patrulha motomecanizada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Com o passar dos anos o imóvel foi subutilizado, e depois de um acordo entre as partes, o terreno voltou para a administração municipal.[4]



Mogi das Cruzes - Historia       




Antes da fundação do povoado de Mogi das Cruzes, o bandeirante Braz Cubas, no ano de 1560, havia se embrenhado pelas matas do território mogiano, às margens do Rio Anhembi, hoje Tietê, à procura de ouro. 

Gaspar Vaz abriu o primeiro caminho de acesso de São Paulo a Mogi, dando início ao povoado, que foi elevado à Vila em 17 de agosto de 1611, com o nome de Vila de Sant'Anna de Mogi Mirim. A oficialização ocorreu em 1º de setembro, dia em que se comemora o aniversário da cidade.Mogi é uma alteração de Boigy que, por sua vez, vem de M'Boigy, o que significa "Rio das Cobras", denominação que os índios davam a um trecho do Tietê. Quando a Vila foi criada em 1611, devido ao costume de adotar o nome do padroeiro, passou a ser denominada "Sant'Anna de Mogy Mirim".Na língua indígena, Mirim quer dizer pequeno. Provavelmente, uma referência ao riacho Mogi Mirim. A linguagem popular tratou de acrescentar o termo "cruzes" ao nome oficial da Vila. Era costume dos povoadores sinalizar com cruzes os marcos que indicavam os limites da Vila, de acordo com tese de Dom Duarte Leopoldo e Silva, confirmada pelo historiador e professor Jurandyr Ferraz de Campos.

Datas e Fatos

1560 - Ano que marca a fundação de Mogi das Cruzes;
1601* - Não há mais tribos indígenas. Fica pronta a primeira ligação entre São Paulo e Mogi das Cruzes, favorecendo o trânsito de paulistanos como Gaspar Vaz, fundador do município, que deixou suas atividades para dedicar-se à formação do povoado de Mogi Mirim (Boigy);
1611 - Surge oficialmente a Vila de Sant'Anna de Mogy Mirim, em 17 de Agosto (oficializada em 1º de setembro) como sítio de grande importância no projeto de povoamento do Brasil. Até a metade do século XVI, existiam 14 vilas, todas no litoral, com exceção de São Paulo de Piratininga;
1822 - Mogi recebe o Príncipe Regente D. Pedro, em 9 de setembro, após a Proclamação da Independência. Hospeda-se no Convento do Carmo - propriedade dos carmelitas instalados na cidade desde 1633, com a construção da Igreja de Ordem 1ª do Carmo. Depois, seguem viagem levando um documento dos mogianos, que reitera apoio à Independência do Brasil;
1855 - Elevação a cidade em 13 de março;
1874 - Elevação a comarca em 14 de Abril;
1º DE SETEMBRO - Comemora-se o aniversário da cidade.

* Há historiadores que entendem ser 1601 o ano de fundação de Mogi das Cruzes. Oficialmente, considera-se o ano de 1560.



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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

História de Mogi



 






No dia 1° de Setembro são comemorados, oficialmente,  os 450 anos da cidade de Mogi das Cruzes. Sendo uma das mais antigas cidades do Brasil, foi rota principal entre o litoral paulista ( Santos e São Vicente) e o que viria a ser a cidade de São Paulo. Por conta disso começou como um povoado, por volta de 1560, servindo também como um ponto de repouso aos bandeirantes e exploradores indo e vindo de São Paulo, entre eles Brás Cubas e Gaspar Vaz Guedes, este últimoresponsável pela abertura da primeira estrada entre à Capital e Mogi, iniciando o povoado, posteriormente elevado à vila, com o nome “Vila de Sant’Ana de Mogi Mirim“. O fato foi oficializado em 1º de setembro de 1611. Em 13 de março de 1865 foi elevada à cidade, e em 14 de Abril de 1874 à comarca. 
Mogi das Cruzes acolhe colônias de todos os cantos do mundo, com destaque especial para a  japonesa, com uma grande quantidade de migrantes do Japão e descendentes (aproximadamente 8% segundo dados da prefeitura), que já estão em sua terceira geração no município. Além disso, o Mogi possui uma considerável população nordestina, sendo que a maioria veio para Capital e depois mudaram-se para Mogi das Cruzes em busca de qualidade de vida. 
A região de Mogi das Cruzes, era ocupada pelos indígenas no período pré-colombiano. Durante as entradas e bandeiras, foram inúmeras tentativas de dominar os índios de Boigy, em ataques pelo rio abaixo do Anhembi, o Tietê. Na última delas, composta por 50 homens, quase todos morreram. É certo que em 1601, as tribos hostis para os colonizadores, estavam totalmente extintas e com a construção da 1ª estrada ligando São Paulo a Mogi, os habitantes de São Paulo começaram a transitar pela região. Alguns estabeleceram-se aqui como o próprio Gaspar Vaz, que deixou suas atividades em São Paulo para se dedicar a formação do povoado de Mogi. 
Há quem diga que Braz Cubas é o descobridor das terras mogianas. Seus partidários têm como fundamental o registro de que em 1560 o bravo fidalgo português obteve uma sesmaria ( foi um instituto jurídico português que normatizava a distribuição de terras destinadas à produção)  que vinha até as terras de hoje ocupadas por Mogi. E concluem que, recebendo essa porção de terra, Braz Cubas logo embrenhou-se pela mata e foi até o fim da propriedade, onde estabeleceu uma fazenda a fim de tomar posse efetiva das terras que lhe haviam sido doadas. Essa fazenda teria sido somente de quem nasceu em Mogi das Cruzes.Os que não concordavam com a versão, no entanto, baseiam-se no foral respectivo, em que se contém um requerimento datado dos primeiros dias de abril de 1611. Nesse documento, Gaspar Vaz e outros pediam ao Governo Dom Francisco de Souza que elevasse a povoação a vila. O processo recebeu pareceres favoráveis das demais vilas e do Capitão Gaspar Conqueiro e, afinal, a 17 de agosto de 1611, o governador despachou favoravelmente o pedido. A 1º de setembro de 1611 a nova cidade foi oficialmente instalada, sob a denominação, de Santa Anna de Mogy Mirim e a ata lavrada na ocasião registra, sintomaticamente, que seus moradores ali residiam há cerca de dez anos.
Se há divergência, assim, quanto ao ano de fundação e quanto ao fundador, todos concordam, no entanto, que o Aniversário de Mogi das Cruzes se comemore a 1º de Setembro, que é o “Dia da Cidade“.

TERRA DO CAQUI
E porque Terra do Caqui? Simples, cerca de 35% do caqui do Brasil sai de Mogi das Cruzes. Somos o maior produtor de caqui do Estado de São Paulo, por isso a cidade é conhecida como “terra do caqui”.


Mapa do trecho Queluz - Mogi das Cruzes do Ramal de São Paulo da Estrada de Ferro Central do Brasil em 1927




Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

Mapa do trecho Queluz - Mogi das Cruzes do Ramal de São Paulo da Estrada de Ferro Central do Brasil em 1927



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Fotos Históricas de Mogi das Cruzes




ACIMA: De acordo com o Arquivo Histórico de Mogi das Cruzes, esta foto mostraria a locomotiva "Baroneza" ao chegar a Mogi das Cruzes trazendo o Presidente da República, Affonso Penna, em 1909. Na verdade, a foto deve ser de 1954, quando essa locomotiva veio para São Paulo nas comemorações do IV Centenário. Affonso Pena já estava morto havia muito. A "Baroneza" foi uma das primeiras locomotivas a andar no Brasil, exatamente na primeira das linhas, a Porto da Estrela-Raiz da Serra, em Magé, RJ, em 1854 (Arquivo Histórico Municipal de Mogi das Cruzes).
Quando foi entregue a primeira estação de Mogi das Cruzes? A original, de 1875, era um casebre de madeira, de acordo com os relatórios da EFSP-RJ para o Presidente da Província. Pelos mesmos relatórios sabe-se que a primeira estação de alvenaria (teria sido a que sobreviveu até 1984, vista nas fotos abaixo?) foi concluída no final de 1879.



Mineração Geral do Brasil
















terça-feira, 18 de setembro de 2012

Como Minha Família Chegou em Mogi


Na década de 40, os mogianos assistiram à chegada de uma grande siderúrgica na cidade: a Mineração Geral do Brasil. Fruto do ambicioso projeto da família Jafet, que tinha um poderoso grupo econômico de São Paulo, a indústria marcou a fase moderna de progresso e desenvolvimento de Mogi, com influências nos campos social, cultural, econômico e político do município. Em 1942, a empresa empregava cerca de 800 pessoas, para as quais construiu 500 casas, dando origem à Vila Jafet, posteriormente chamada de Vila Industrial. Por esse motivo, as casas mantinham um padrão, tendo suas fachadas e arquiteturas iguais, que ainda podem ser percebidas nos dias atuais. No fim da década de 80, a companhia faliu e foi vendida. O prédio em ruínas foi implodido em 1998, para dar lugar a novas empresas, que fazem jus ao nome do bairro até hoje.


Em entrevista com minha mãe, ela explicou que um dos irmãos de minhã avó materna, portanto seu tio quando completou a idade adulta, resolver ir embora da cidade natal em conceição de vitória, distrito de São João Del Rei em Minas Gerais. Por mais de 15 anos esse Tio chamado Luiz, não procurou a família.Contudo, devido a insistência de sua esposa foi procurar seus irmãos.
Como a situação era muito difícil naquela época ,esse Tio gostou muito de minha mãe e pediu a permissão para levar sua sobrinha para  Mogi das Cruzes. E assim minha família chegou a Mogi das Cruzes especificamente na Vila Industrial, que tem esse nome em razão da Mineração Geral do Brasil uma grande siderúrgica que construiu essa Vila entorno da fábrica na qual o tio trabalhava.  

Imigração



Mogi tem a maior concentração
de japoneses depois da capital

A Associação Cultural de Mogi das Cruzes (Bunkyo) calcula que a cidade de Mogi, em relação ao Alto Tietê, concentre o maior número de nikkeis (como são denominados pela própria colônia os japoneses e descendentes que moram no País), com uma população entre 25 mil e 30 mil pessoas –8% do total de habitantes do município.
Porém, a informação não está embasada em nenhuma pesquisa científica. O Alto Tietê como um todo ainda carece de dados oficiais sobre o número de japoneses e descendentes que vivem na região.
O presidente do Bunkyo de Mogi, Kiyoji Nakayama, vai mais longe e garante que a cidade possui a maior colônia de japoneses e descendentes entre os municípios do interior do País, em números absolutos, ganhando até de Londrina, que também tem forte presença de nikkeis.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) possui dados referentes apenas aos de nacionalidade japonesa no País, ou seja, não inclui os descendentes nascidos no Brasil e não contempla números por município. As informações do instituto demonstram uma queda no total de imigrantes desde o censo de 1970, quando foram contados 142.685 japoneses no País, para 52.496 em 2000.
Para se ter uma idéia da presença deste povo em São Paulo, o IBGE informou que 51.445 japoneses foram registrados no Estado no censo de 2000, enquanto que, nos demais Estados do País, estavam outros 1.051 imigrantes japoneses.




Vídeo sobre a cidade

ACONTECEU EM MOGI


Esse vídeo mostra em imagens a História de Mogi das Cruzes através do Historiador e Professor de Geografia Sr Olimpio.
Interessante que ele foi meu professor no ensino médio cuja, pesquisa possibilitou-me descobrir um pouco de nossa história em locais que desconhecia.


Festa do Divino


Festa do Divino em Mogi das Cruzes
Em Mogi das Cruzes existe uma das mais tradicionais Festa do Divino do Estado de São Paulo. Situada a 60km da Capital, Mogi possue uma festa que preserva as tradições da expressão cultural de nosso povo. Congada, Entrada dos Palmitos, Império e a tradicional quemesse são o ponto alto da festa. Vale a pena conferir.